sexta-feira, 21 de maio de 2010


Relendo o que escrevi ontem sobre "Um Corpo na Biblioteca" percebi que nada falei sobre o crime, porque as primeiras páginas do livro são tão fascinantes (os sonhos ao amanhecer, os ruídos domésticos no início da manhã...) que quase esqueci a loura, em traje de noite, estrangulada na austera biblioteca da mansão. Bastou um simples olhar e Miss M. deduziu: era um crime errado, não combinava com o local.
Levando a ação para um hotel de veraneio encontramos personagens que efetivamente completam o quadro. Um velho, rico e paralítico, ansioso para ajudar uma jovem pobre, seus familiares, os hóspedes e empregados do hotel e um suspeito sob medida: um homem ligado "ao cinema", numa época em que os atores ainda não eram tão endeusados como hoje.
Mais tarde, em 1962, AC volta, em outro livro, à mansão Gossington Hall para um novo e instigante mistério.

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