domingo, 30 de maio de 2010


"A Mão Misteriosa" (The Moving Finger) é de 1942 e ambientado num lugar tranquilo do campo inglês, escolhido por um piloto de guerra em recuperação de ferimentos e sua linda irmã, para descansar. É uma aldeia onde não acontece nada.
Eles alugam, em Lymstock, uma pequena casa chamada "Little Furze" (as casas inglesas sempre tem nome) e sua proprietária - em dificuldades financeiras por causa dos "impostos"- vai morar numa pensão administrada por uma antiga empregada. É uma situação muito triste para ela mas, infelizmente, bem comum até hoje. Conheço uma senhora de idade, solteira e sozinha, que está morando, de favor, na casa de um antigo porteiro de seu prédio, na periferia do Rio de Janeiro. E ainda levou o cachorro.
Nesse cenário bucólico o mal aparece sob a forma de cartas anônimas que, apesar de não conterem os "segredos vergonhosos" de ninguém , falam de assuntos ofensivos a todos. Como onde há fumaça há fogo, logo uma senhora (antipática e neurótica) comete suicidio por causa dessas cartas.
Em seguida há outra morte, violenta, e o medo se espalha entre os pacatos habitantes.

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