sábado, 22 de maio de 2010


O tema de "Poirot Perde Uma Cliente" (Dumb Witness) é um testamento que desagrada os parentes mais próximos de uma velha senhora sem filhos. Insatisfeita com os três sobrinhos que não lhe davam atenção (e dos quais ela suspeita tentaram matá-la) seu testamento beneficia sua dama de companhia.
HP entra nessa trama, de 1937, por força de uma carta que só chega às suas mãos depois da morte da velha senhora. Mas cliente é cliente e ele parte para a missão de esclarecer a morte que parecia, aos olhos dele, muito suspeita.
Os personagens são característicos dos anos 30: um marido grego (quase tão ruim como ser argentino ou turco), um sobrinho pilantra (rouba de uma gaveta três notas de l libra), uma sobrinha perdulária e uma dama de companhia boba alegre. O nome da firma dos advogados da morta é Purvis, Purvis, Charlesworth & Purvis - devia ser um nome comum naquela época.
AC apresenta algumas manias de HP: chocolate no café da manhã, molhar o selo das cartas que quando não é utilizado, é guardado, cuidadosamente, de face para baixo.
A cliente perdida era excêntrica e, entre outras coisas, só ia à Igreja em jejum. O que, aliás, vejo muitas senhoras da minha paróquia fazerem- e passarem mal na Missa.

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