sábado, 3 de março de 2012

Quando minha neta esteve na Disney, numa excursão , ficou amiga de uma menina, entre tantas que lá estavam. Essa empatia gerou uma amizade e, embora em cidades diferentes, Rio e Florianópolis, tem frutificado. Vindo ao Rio, minha nora quis conhecer os pais da jovem carioca e, para nossa surpresa, ela é filha e neta de pessoas amigas minhas. Essa empatia é muito citada por A.C. quando nos fala do Capitão Hastings, amigo querido de H.P.. Hastinhs, em todos os livros, sente logo empatia por alguém e, infelizmente, nem sempre as pessoas correspondem ao esperado. Hastings, me parece, é um pouco bobo, mas isso também é o charme dele. Bom coração.
As pessoas que não gostam de Aghata Christie (e também não gostam dos livros policiais que chamam de subliteratura) implicam com as coincidências que aparecem nas histórias, sem perceber que a vida está cheia de coincidências. Por que não aproveitá-la nos livros? Eu gosto de colecionar essas "coincidêncis": 1- Uma vez comprei um quadro pintado por uma senhora, amiga de uma amiga. Anos mais tarde conheci uma moça, sobrinha da pintora, que ficou encantada com o fato de eu ter escolhido uma pintura de sua tia; 2- Sou cliente do Banco do Brsil e sempre sou atendida, no salão, por um funcionário muito simpático. Há pouco tempo, uma amiga me falou desse rapaz que, eu não sabia, canta no Coral de nossa Igreja; 3- Quando precisei de um farmacêutico para tirar uns pontos que levei na cabeça (tive uma queda, em casa, e fui parar no CTI) uma amiga me indicou um profissional, amigo dela, e que, veja a coincidência, há 15 anos, alugava uma vaga na garagem do meu prédio (era a minha vaga) e deixou de fazê-lo quando comprei o apartamento. Tenho ainda umsa 5 ou 6 coincidências para relatar. Por isso, não vejo nada demais quando encontro esse tipo de coisa nos livros de A.C. Isso acontece mesmo e só revela o cuidado dela em aproveitar fatos de sua vida em seus livros..