sexta-feira, 16 de julho de 2010


"O Natal de Poirot" (Hercules Poirot's Christmas) foi escrito em 1938, em resposta a uma crítica do cunhado de Agatha Christie que reclamou da falta de sangue nos assassinatos criados por ela. O público gosta de sangue (nossos jornais populares confirmam isso) e, se possível, mais de um crime em cada livro.
O Natal, festa da cristandade que chama os homens de boa vontade para viver a paz na terra, é manchado por um velho mau carater que resolve pregar uma peça - de mau gosto - em seus familiares e os convida a passar o Natal com ele.
O velho mau pensava divertir-se magoando e humilhando seus filhos e noras, mas as coisas não acontecem como ele esperava: um assassino aproveita, também, a data para acabar com a vida dele.
Não é uma história de Natal, AC. apenas faz a ação desenrolar-se nos dias 22 a 28 de dezembro e HP., que visitava um amigo policial, é convidado a participar das investigações.
O crime, bárbaro, está bem de acordo com a vida que a vitima viveu: a violência e o sangue estão presentes . Os versos de Shakespeare (Macbeth) citados no início são muito apropriados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário