terça-feira, 6 de julho de 2010


Agatha Christie aproveitava todo e qualquer assunto, alguns em profundidade e de outros ela faz apenas referência. Não é o tema central do livro, mas mostra que ela está atenta ao que acontece no mundo.
Assim ela fala de cartas anônimas ("A mão misteriosa"), cocaina (alguns usam, mas ela não enfatiza o assunto), bridge (quase todos os seus personagens jogam pelo menos uma vez ou outra. Mais em ("Cartas na Mesa"), louras burras (não se destacam pela inteligência - "Cavalo Amarelo" - e em alguns contos), doenças (bócio, em "Convite para um homicídio"; perda de olfato, em "Poirot perde uma cliente"), militares reformados de volta para casa: chatos, desajustados, com histórias intermináveis. Mas alguns são charmosos e despertam interesse nas mulheres em busca de marido. Ex: Cel Race), tinteiro, pena e mata-borrão: peças de época, polainas (Poirot usava polainas), impostos: grande vilão a comer as economias dos ingleses principalmente no pós-guerra, quadrilhas (de leve, em "Os Quatro Grandes"), cigarros (todo mundo fumava naqueles tempos, todo mundo oferecia cigarros às visitas) e até sequestro em aviões ! ("Passageiro para Frankfurt")
(continuo qualquer hora).

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