quinta-feira, 22 de julho de 2010


Em 1935 o vôo do meio-dia da Universal Airlines Ltda., saiu de Le Bourget, em Paris, para Croydon, em Londres, com 25 pessoas a bordo: dois pilotos, dois comissários (1 copa e 2 banheiros) e 21 passageiros em dois ambientes divididos em 10 e 11 pessoas. As bagagens ficavam no fim do avião.
Logo foi servido o almoço: sopa, carne, legumes, salada, doce, queijo, biscoitos e café (pago diretamente aos comissários) e, mais ou menos às 14 horas é constatada a morte de uma passageira - crime cometido na frente de todos os demais.... e ninguém viu nada.
Nem Hercule Poirot que viajava no Prometeu (nome da aeronave) e que só tomou uma água e uns biscoitinhos, dormindo o resto do tempo.
"A Morte nas Nuvens" (Death in the Clouds) é mais um livro de Agatha Christie com poucos personagens e muitos suspeitos: todos os 1o passageiros e os 2 tripulantes.
Decentemente AC nos oferece uma pista e logo depois mais outra que eu, nem quando li da 1a. vez, percebi. E elas eram bem claras.
O crime, como todos os crimes, afeta a vida dos envolvidos e, em alguns casos, para sempre. Para o bem ou para o mal.
HP conduz a investigação com o brilho costumeiro e ainda tem tempo para engendrar dois casamentos, dos jovens bonzinhos da história e, naturalmente, agarrar o criminoso.
Viajar de avião em 1935 era uma aventura. E hoje não é? Tem casos até de 13 banheiros entupidos! Ah, essas companhias estrangeiras...

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