quarta-feira, 23 de junho de 2010


A hora zero é o momento em que acontece o principal e há muito esperado: um crime é cometido! Mas até chegar a essa hora são muitos os procedimentos, preparativos, planos, tudo para se chegar à hora zero.
Escrito em 1944, "Hora Zero" (Towards Zero) é um livro pequeno (158 páginas), com apenas onze personagens, mas tem tudo para nos encantar com a trama bem urdida e amarradinha.
O detetive é da Scotland Yard, o Superintendente Battle, que mesmo de férias resolve o caso quase que com um "pé nas costas".
O livro é o mundo de AC: mansão isolada, criadagem fiel (destaque para a criada de quarto), hóspedes costumeiros (como as pessoas se hospedam na casa dos outros, parece que nem ficam em suas próprias casas), diálogos rápidos, concisos e reveladores.
AC não era de muitas descrições mas, em poucas palavras, traça retratos perfeitos e seus diálogos são um ponto forte.
O criminoso leva meses preparando um plano perfeito (de abril até setembro) para a execução de seu crime mas não conta com o imponderável: é por isso que não há crime perfeito.

Um comentário:

  1. Eu sempre gostei mais dos livros em que aparecia M. Poirot. Mas este livro é interessante e novamente traz um daqueles ambientes típicos de Agatha Christie. Lembro bem da capa, ediçao da Nova Fronteira.

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