sábado, 5 de junho de 2010


Agatha Christie criou o personagem Hercule Poirot em 1920 e ele já era um velho, aposentado da força policial da Bélgica. Em 1955, HP continua o mesmo e suas faculdades dedutivas cada vez mais apuradas.
Nesse livro, "Morte na Rua Hickory" (Hickory, Dickory, Dock), encontramos nosso heroi em seu escritório, em Londres, tendo por secretária uma Srta. Felicity Lemon, que não comete erros, não fica cansada, aborrecida, doente - a secretária perfeita, bem a gosto do seu patrão.
Quando Miss Lemon erra uma carta, HP estremece e desconfia que algo grave está acontecendo, o que realmente é verdade.
Para ajudar sua secretária e a irmã dela, administradora de uma pensão de estudantes, HP vai envolver-se em uma trama com jovens, ingleses e de outras nacionalidades, e desbaratar uma rede criminosa de roubos e drogas.
As três mortes de ocupantes da casa são artimanhas de um cérebro privilegiado e totalmente voltado para o mal.
Uma segunda chance, tão defendida por alguns, o uso de leniência a quem não merece, causa a morte dessas três pessoas. Sentimentalismo, às vezes, dá nisso.

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