domingo, 29 de agosto de 2010


Ontem reli um livro passado no Egito de 2.000 anos a.C., hoje tenho em mãos um relato mais recente envolvendo o Rio Nilo. "A Morte no Nilo" (Death on the Nilo), escrito por Agatha Christie, em 1937, apresenta uma trama bem a seu feitio e, como sempre, bem estruturada.
A rica herdeira, bonita, inteligente e acostumada a ter o mundo a seus pés, viaja em lua de mel, pelo Rio Nilo, visitando os lugares turísticos de sempre, mas não está feliz. Com seu modo de agir ela fez muitos inimigos que estão, agora, no barco que viaja pelo Nilo.
Este é um livro sobre o amor, amor exagerado, amor desesperado, amor sem limites. Quem ama dessa forma não liga para o que está a sua volta e não se importa com o mal que pode causar aos outros.
Mulheres fortes, decididas e capazes de qualquer coisa são uma constante nos livros de A.C. Na viagem acontecem três mortes e só a inteligência de Hercule Poirot pode desvendar o mistério.
A versão para o cinema, feita em 1978, pelo diretor John Guillermin, é muito satisfatória, na minha opinião. Peter Ustinov como H.P. e mais um elenco primoroso (Mia Farrow, Bette Davis, David Niven, Jane Birkin, Angela Lansbury......) fazem jus ao livro e, até hoje, gosto de revê-lo.
Uma coisa sempre reparo em A.C.: no geral, seus persongens masculinos retratam homens fracos e inexpressivos.

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