sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Atendendo a uma sugestão de um professor amigo, Agatha Christie escreveu, em 1945, "E no Final a Morte" (Death comes as the End), passado em Tebas, no antigo Egito, por volta do ano 2.000 a.C.
Mas podia ser em qualquer outro tempo ou lugar. As pessoas e os fatos são, naquela época e hoje, praticamente os mesmos. Egito antigo, Londres, São Paulo, tanto faz, só os costumes são diferentes e demandam pesquisa, consulta a pessoas entendidas no assunto.
Naquele tempo não havia o Google e tudo ficava mais trabalhoso.
Uma grande propriedade, um homem muito rico e dominador, seus filhos submissos, suas noras insatisfeitas e os demais agregados e empregados participam da trama em que são cometidos sete assassinatos. Os fãs de A.C., naquela época, devem ter vibrado de satisfação.
Duas coisas chamam a atenção no livro: Não se deve dar poder aos muito jovens e não se pode negar poder aos mais velhos.
O Principe Charles já está passando da idade de ser rei e seu filho William ainda é muito novo para isso. Elizabeth II está num dilema, eu acho.
O cenário, as cheias do Rio Nilo, os costumes religiosos, a reverência para com a morte, os hábitos do Egito, há 2.000 anos a.C. são fascinantes e as comidas despertam nosso apetite para o exótico.

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