Quando se fala de livros policiais é comum apontar o mordomo como o óbvio criminoso. Nos livros de Agatha Christie isso não é verdade, pois seus mordomos, figuras obrigatórias nas mansões onde os crimes são cometidos, na maior parte das vezes, são muito simpáticos, leais, dedicados aos seus patrões e... inocentes.
Alguns podem até ter uma ficha criminal, mas nada relacionada com o crime ali acontecido.
Nos ambientes formais, cenários dos livros de A.C., a presença de um mordomo era normal assim como um certo número de empregados domésticos. Eram outros tempos e todos tinham cozinheiras, ajudantes de cozinha, criadas de sala, criadas de quarto, valetes, babás (nurses), governantas, jardineiros, motoristas, secretários.
Hoje esse número de serviçais está muito diminuído mas, no mundo de A.C., eles eram essenciais.
Os mordomos têm nome e, aficionados que somos, sabemos esses nomes: Tredwell , o pomposo mordomo de Chimneys; Tressilian, há quarenta anos na casa (O Natal de Poirot); Lorrimer , de Um Corpo na Biblioteca; Lanscombe, cambaleante em Depois do Funeral; Alton, jovem alto, louro e quase um deus grego, na casa de Lord Edgware; Ellis, que some de cena em Tragédia em Três Atos; Gurgeon, fiel e dedicado à Mansão Hollow.
Esses são alguns deles e, é claro, não é possivel esquecer de George, o prestimoso mordomo de Hercule Poirot e que aparece em várias de suas aventuras.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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